1. |
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Deixo a história para trás
Não há nada a perder
É só carga a pesar
Levo o tempo a gastar
Sei o fim da canção
Posso agora embalar
Luz da tarde a morrer
Fim do dia esquecer
Erro meu sem noção
Queria compreender
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2. |
Apologia da Felicidade
04:26
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A montanha ao longe e todas as preocupações também. Que bom é saber que os males do mundo estão lá fora quando o fogo da lareira aquece os pés sem meias. De perto, o gato faz ronrom e o copo de vinho meio cheio dá-nos a confiança do resguardo da nossa inocência. Enquanto tudo lá fora é mudança, esta excelente poltrona confirma serena o bem estar e a bonança. Tudo está bem. Pelo menos até que já não esteja.
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3. |
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Alta noite há uma prostração na tempestade, um silêncio estranho que mete medo. (...) Jesus, quem geme lá fora com este tempo maldito?! É o vento que passa e a neve que clareia a noite opaca; é a neve que enche a noite de mágoa e amortalha a escuridão... (...) Ouviram? Ouvi distintamente um ai de alma penada!
Vai daqui
Não há fim
Sem pai
Sem mãe
Sem nunca conhecer
A mais
Não está
Não volta a aparecer
Não vai ficar
Só peca por saber
Que o sal é real
E o peso vai crescer
Não há esperança de alcançar
O sono limpo de outro lar
A porta bate, o dia é meu a dobrar
Vai daqui
Não há fim
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4. |
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5. |
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acordo
ligo-me ao mundo
respiro
como
banho
sonhos arrefecidos
visto o corpo, exposto
lavo dentes
ponho lentes
paz contigo
catrapaz
fica para trás
fecha a porta
transporte
clikiti clak
range
olho vazio
desligo
vazio
chego
o mundo liga-se a mim
trabalho
comida
emprego
sentido
recurso
propósito
névoa brilhante
está certo,
é normal,
o céu é tão cativante
não me lembro
é natural
fica para trás
é final
no regresso
nunca estou sozinho
há multidões aqui
somos todos um
como na morte
é normal
é normal
é normal
vou para dentro
nem tento fugir
vou dormir
tudo isto é normal
segue a onda
o medo vai embora
mede a ação
na segurança amorfa
ligo-me ao mundo
sonhos arrefecidos
paz contigo
catrapaz
o tempo é um capataz
o tempo é um capataz
o tempo é um capataz
olho vazio
o mundo liga-se a mim
o céu é tão cativante
fica para trás
é final
o tempo é um capataz
o tempo é um capataz
o tempo é um capataz
no regresso nunca estou sozinho
há multidões aqui
somos todos um
como na morte
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6. |
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Lembro-me
Era assim...
Acho...
Não sei
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7. |
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8. |
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Trago a régua, meço o preço certo
escolho a cor e entro porta adentro
sem indecisão
sou do clube não há que ter medo
todo o júri teve o mais forte apreço
esta é a solução
mas o dia é escuro e o mar adensa
o teto é baixo e o cinto aperta
exígua imensidão
a maré sobe, a minha mente anseia
já é tarde, a multidão celebra
subo à altura da situação?
é que ninguém sabe
quem eu sou
finjo apenas
que sei o que se passou
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Turista Lisbon, Portugal
João Gomes, aka Turista, began his electronic music journey with LX-90 and moved to London in the '90s. Band life ensued, and Sound Engineering studies honed his craft. From synths at 14 to European tours and influential club scenes, his passion for electronic music grew. Back in Lisbon since 2003, where he's worked with top artists. Turista's music blends heritage, tech, and global appeal. ... more
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